terça-feira, 17 de maio de 2011

Masdar City - Empreendimentos de baixo impacto ao meio ambiente

A Cidade do Futuro
Uma cidade projetada para um ambiente árido, de temperaturas médias anuais mínimas de 50º c, financiada por produtores de petróleo dos Emirados Árabes e que possui a pretensiosa meta da emissão zero de carbono em sua existência, através do foco em energias limpas.

A Masdar City é de autoria do arquiteto inglês Norman Foster. O projeto atende aos quesitos da arquitetura que pretende baixo impacto ambiental, aliando conhecimentos regionais aos materiais produzidos através de tecnologias de ponta.
Uma cidade planejada para atender a ordem da não degradação ao meio ambiente, ou o menor impacto possível, necessita, inquestionavelmente, reduzir sua pegada de carbono. Seguindo este raciocínio, a cidade foi toda planejada para exigir menos energia, viabilizando assim sua sobrevivência apenas com energias alternativas, limpas.


O projeto Masdar City considera a relação direta do consumo e a geração dos resíduos e entende que o equilíbrio depende de diversas práticas e objetivos bem definidos. Alguns princípios e objetivos para alcançar a excelência do menor impacto, pensados para este empreendimento, estão listados a seguir:
- Elementos que demonstram adaptação ao clima e ao lugar – Resfriamento passivo da cidade pelo aproveitamento da brisa do mar, através de ruas posicionadas de maneira a canalizar estes ventos; ruas estreitas e edificações projetadas para proporcionar sombra e evitar a incidência direta dos raios solares nos ambientes externos; torres de vento para resfriar o ar; muralha contornando a cidade para frear os ventos quentes carregados de areia do deserto, presença da água em espaços públicos; entre outros;
- Incentivo à caminhada, através de parques, praças e jardins projetados de acordo com a tradição paisagística árabe; 
- Transporte entre Masdar City e Abu Dhabi por trem elétrico em trilhos elevados;
- Transporte interno por veículos sobre trilhos magnéticos que utilizarão energia elétrica. Estes substituirão os automóveis;
- Painéis solares fotovotáicos nas coberturas das edificações - responsáveis pela geração de energia;
- Produção de energia limpa e armazenamento do excedente através de uma usina de energia solar;
- Reciclagem da água utilizada (80% dela), para fins de irrigação e reuso;
- Redução dos resíduos através da compostagem e da reciclagem de plástico, papel, alumínio e outros materiais.
- Documentação digital dos habitantes para evitar o uso de papel;
- Cidade na escala humana – sem arranha-céu.
Sem dúvidas um belo casamento entre engenharia, arquitetura e design em prol do meio ambiente. Uma cidade laboratório que merece a atenção de pesquisadores de diversas áreas."

Fonte:
www.arquiteturaecoeficiente.com.br

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