quinta-feira, 14 de julho de 2011

Publicado o relatório de Sustentabilidade Petrobrás 2010


O Relatório de Sustentabilidade 2010 da Petrobrás foi divulgado no dia 11 de julho de 2011. Com ele, você confere as informações sobre o desempenho, espelhando a integração entre os três pilares da estratégia corporativa adotada na Petrobras: crescimento integrado, rentabilidade e responsabilidade socioambiental. A publicação é também uma comunicação sobre o progresso no cumprimento dos dez princípios do Pacto Global da ONU, do qual somos signatários desde 2003.

O relatório destaca três grandes marcos do ano de 2010: o início da operação do Sistema Piloto do campo de Lula, no Pré-Sal da Bacia de Santos; a captação de R$ 120,2 bilhões pela maior oferta pública de ações já realizada no mundo; e a assinatura do Contrato de Cessão Onerosa, que garantiu à Petrobras o direito de produzir 5 bilhões de barris de óleo equivalente em áreas não licitadas do Pré-Sal.

Na área ambiental um dos destaques é o aumento do investimento em meio ambiente, que em 2010 ultrapassou R$ 2,4 bilhões - cerca de R$ 457 milhões a mais que em 2009. Esse total inclui gastos com processos operacionais e apoio a projetos ambientais. A publicação também destaca as ações para mitigação das mudanças do clima, especialmente as ações de eficiência energética.

O objetivo estratégico de maximizar a eficiência energética e reduzir a intensidade de emissões de gases de efeito estufa também está registrado no relatório. Foi estabelecido como meta para 2015 reduzir a intensidade energética nas operações de refino e na operação das usinas termelétricas em 10% e 5%, respectivamente; reduzir em 65% a intensidade da queima de gás natural em tocha nas operações de exploração e produção; reduzir a intensidade de emissões de gases de efeito estufa nas operações de exploração e produção, de refino e na operação das usinas termelétricas em 15%, 8% e 5%, respectivamente.

Para alcançar esses objetivos, o investimento será de US$ 976 milhões, entre 2010 e 2015, em projetos de eficiência energética e redução de emissões. Só em projetos diretamente relacionados à eficiência energética, foram investidos R$ 404 milhões, de 2006 a 2010, com economia de até 2.740 barris de óleo equivalente por dia.

O Relatório também apresenta as ações para tornar mais eficiente o uso da água em instalações da Petrobrás. Em 2010, o volume total de reúso da água chegou a 17,6 bilhões de litros. Nas plataformas de produção, a água do mar é aproveitada para reduzir a captação de água doce das bacias hidrográficas continentais. Mais de 1,3 bilhão de litros de água do mar foram dessalinizados para uso nas unidades marítimas de produção em 2010. Na área de refino, estão previstos novos projetos de reúso de efluentes, que serão concluídos de 2011 a 2013 e permitirão uma economia anual adicional da ordem de 13,5 bilhões de litros de água.
Na seção de contribuição à sociedade, o relatório apresenta investimentos em 1.770 projetos sociais, culturais, ambientais e esportivos somando R$ 707,9 milhões em 2010.

Na área de patrocínio esportivo e social o destaque de 2010 foi o lançamento do Programa Petrobras Esporte & Cidadania, a mais abrangente iniciativa de apoio ao esporte do país. O programa vai destinar, até 2014, aproximadamente R$ 265 milhões, por meio de investimento direto e da Lei Federal de Incentivo ao Esporte, a quatro diferentes segmentos: Esporte de Rendimento (boxe, esgrima, remo, taekwondo e levantamento de peso), Esporte Educacional, Esporte de Participação e Memória do Esporte.

Sobre o Relatório

Esse ano, o Relatório de Sustentabilidade da Petrobras foi impresso, pela primeira vez, em papel sintético Vitopaper, feito a partir da reciclagem de diversos tipos de plástico. Segundo cálculos do fabricante Vitopel, sua produção evita que cerca de 85% do material utilizado sejam enviados a aterros sanitários como resíduos plásticos. Nenhum componente oriundo de árvores foi usado na fabricação do papel sintético, que é resistente à água e pode ser novamente reciclado, além de gerar economia de 20% de tinta na impressão.

O Relatório segue as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI). Ele se enquadra no nível de aplicação A+, adequado aos relatórios que apresentam informações sobre todos os indicadores essenciais das diretrizes e cujo conteúdo é submetido à verificação externa. Esse ano, a verificação foi realizada pela KPMG Auditores Independentes. Além das informações referentes aos indicadores GRI, o relatório apresenta dados que compõem o Modelo Ibase de Balanço Social.Confira o Relatório de Sustentabilidade 2010 em sua versão digitalFonte: Petrobrás

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A sobra de madeira de demolição ganha espaço em peças e produtos para casa e decoração no setor moveleiro


Para se ter uma ideia, há dois anos, na última Confortex, não havia nenhum expositor ou estande com o tema. Na atual edição, são três. E todos são unânimes quanto à demanda acelerada. O tipo de móvel ganhou tendência nos últimos dois anos por apelo e mercado aberto com o conceito e prática de sustentabilidade.

A formação do novo segmento em Mato Grosso mostra que há negócios de menos de um ano e outros no máximo de dois anos. Apesar de 10 anos no ramo marceneiro, Israel Carneiro da Silva, da São Francisco Móveis e Decorações, de Tangará da Serra (MT), tem nove meses no segmento. Ele aponta o otimismo do setor, no seu caso, porque “o crescimento de comercialização de móveis de demolição em nove meses foi 300%”.

Mas ele confessa que não havia enxergado a demanda como empreendedor. “Minha esposa tinha sonho de fazer móveis de demolição. Eu sempre retia”. Israel recolhe matéria-prima de cidades da região oeste e centro de Mato Grosso. “É de casa antiga, de curral, barracão e fazenda, ponte velha”, enumera. Há 34 anos na cidade, uma das maiores do Estado, ele era construtor.

Atualmente, seus negócios de demolição e de móveis sob medida de MDF, que trabalha mais tempo com cozinha, sala, escritório e loja, somam 50 produtos e atuação em 11 cidades de Mato Grosso, com 15 lojistas representantes, três dos quais em Cuiabá. Ele foi responsável por móveis de três hotéis na capital, todos recentes (Delcas, Hits Pantanal e Serras).

O designer Daniel Firmo fala em 50% de crescimento de peças com madeira de demolição e de material de reflorestamento entre seus produtos. “Só de demolição houve crescimento de 30% de uns dois anos para cá”, revela. Há 23 anos em Mato Grosso, este paranaense de Maringá atua em Cuiabá. Mas suas peças já percorreram. Como designer ele atua há seis anos e no segmento de madeira de natureza morta ou de demolição está há dois.

Seus produtos como aparador, mesa, bancos, peças comuns aos demais empresários do novo segmento, além de pergolados, rack, quadros e abajur já tem compradores em São Paulo, Paraná, Brasília e no Nordeste. Mas bandejas, quadros e fruteiras, tanto de matéria-prima de demolição e de madeira reflorestada já chegaram ao exterior. No total, sua linha de produtos soma 10 opções.

Mas o crescente movimento dos negócios sustentáveis provoca algumas distorções de mercado. Fábio Silva, sócio-proprietário da Personal Garden, há um ano e meio em Cuiabá, confirma que os novos pedidos de produtos ganharam força nos últimos dois anos. Por conta da oportunidade, ele representa em Mato Grosso a Flor de Lótus, de Minas Gerais há três meses, empresa de móveis rústicos. Ele recolhe madeiras da sobra de obras da construção e de edificações demolidas.

Fábio avisa que apesar de aceitação e procura pelos produtos com a madeira de demolição, há casos de negócios que atuam com linhas de móveis envelhecidos e são comercializados como objetos de madeira de demolição.

Até este domingo, profissionais do setor, estudantes e população em geral podem participar gratuitamente da Confortex 2011 – Feira de Móveis, Decoração e Construção, no Centro de Eventos do Pantanal. A feira é organizada pelo Sebrae-MT, Sindimóvel, Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme).Novos produtosEle não vê problema neste outro segmento da cadeia, mas é preciso o consumidor saber da diferença dos dois casos. “É o móvel que tem tratamento químico específico para ficar com aparência de madeira velha. É lixado, pintado e trabalha-se com soda para envelhecer a madeira”, conta.

Para agregar valor ao seu negócio, ele tem sociedade com a consultora de Feng Shui, Heliane Zanol, para trabalhar com os produtos de decoração o conceito de bem-estar com utilização de essências e óleos essenciais. “O óleo essencial trata e previne sistema respiratório, nervoso, o emocional da pessoa, o físico e o mental”, explica.

Fonte: Redação 24 Horas News