quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Aproveite as férias para pintar sua casa

Como usar uma trincha e um rolo

Pintar pode ser uma tarefa que leva algumas horas, metade de um dia ou mais. Isso depende do que e como você decidiu pintar. Você pode renovar um cômodo, fazendo uma pintura nova em uma porta ou um armário em apenas algumas horas. Ou você pode dividi-lo e ir pintando por partes, durante uma semana ou pouco mais. Como quer que divida o quarto, as técnicas de pintura são sempre as mesmas.

Pincéis
Quando você se aventura em um trabalho de pintura interior, logo descobre como é fácil usar pincéis e rolos. Mesmo assim, há algumas técnicas que vão ajudá-lo a não fazer muita sujeira.
Segure os pincéis de remate e o de faixa como se fossem um lápis (acima). Segure o pincel de parede com a mão inteira (em baixo).
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Alcance o caixilho das janelas e passe o pincel como faria com um lápis (acima). Segure o pincel de parede com a mão inteira (abaixo).
O cabo que você usa depende do pincel que você escolheu. Pincéis de remate e trinchas com cabos como o de tipo lápis são segurados como lápis, com o polegar e os outros dois próximos dedos. Esta técnica dá a você um excelente controle para uma complicada pintura. Com cabos chatos em trinchas maiores, você vai precisar de um cabo de extensão mais forte porque o pincel é mais largo e pesado. Segure o cabo com a mão inteira, deixando a extensão do cabo na largura de sua palma como se segurasse uma raquete de tênis. Esta técnica funciona melhor quando você pinta grandes superfícies planas.

O objetivo de carregar um pincel é colocar mais tinta possível na parede sem derrubar no chão e em você durante o processo. Vai levar apenas alguns minutos para você medir com precisão quanta tinta seu pincel vai precisar. Enquanto isso, comece o trabalho umedecendo as cerdas dos pincéis (com água para látex ou solvente adequado para outros tipos de tinta) para prepará-los. Tire o excesso da água batendo o pincel de leve na mão ou na borda de uma pia ou balde.
Nunca mergulhe um pincel na tinta além de 1/3 do comprimento de suas cerdas.
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Nunca mergulhe um pincel na tinta além de
1/3 do comprimento de suas cerdas.
Se o fizer, vai ser difícil de limpá-lo
.
No primeiro mergulho, mova o pincel pela tinta para que as cerdas se abram para penetrar completamente. Vai ser fácil pegar uma boa carga se você espetar o pincel suavemente na tinta a cada mergulho. Com a maioria das tintas látex, você pode simplesmente mergulhar o pincel e deixar o excesso pingar por alguns segundos antes de passar o pincel na parede. Com solventes, entretanto, você pode ter de dar batidinhas suaves com o pincel na tinta ou passá-lo na borda interior para retirar o excesso de tinta.

Para pintar sem sujar um canto onde duas cores ou bordas se juntam, use um pincel de remate com cerdas chanfradas (as pontas das cerdas parecem uma talhadeira). Pincele cinco ou seis vezes perpendicularmente à borda do teto ou da parede. A seguir, suavize estas pinceladas com uma única pincelada longa: primeiro a partir do canto, depois verticalmente. Onde a parede e o teto se unem, primeiro dê pinceladas para baixo na parede e depois suavize com uma pincelada horizontal.

No teto, dê pinceladas em direção ao centro do cômodo, para longe da parede. Então suavize com uma pincelada horizontal no teto, seguindo a direção da parede. Mesmo se você estiver usando a mesma cor de tinta nas duas superfícies, siga este método para separar as bordas com 5 cm ao invés de apenas dar uma pincelada carregada no canto. Isto vai evitar pingos e que a tinta escorra.

Para fazer a divisão, pinte a partir do canto com cinco ou seis pinceladas.
�2006 Publications International, Ltd.
Para fazer a divisão, pinte a partir do canto com cinco ou seis pinceladas, depois suavize
com uma única e longa pincelada leve
Outra forma é a régua, que pode eliminar a necessidade de usar a fita adesiva para proteger uma área pintada de outra. Use um pincel chanfrado com cerdas longas e macias. Segure o pincel com o dedão de um lado da virola de metal e os outros dedos do outro lado. Pressione o pincel levemente sobre a superfície, então enquanto você move o pincel, coloque mais pressão para fazer com que as cerdas dobrem um pouco na direção das pinceladas. Mantenha o pincel cerca de 0,15 cm de distância da outra superfície pintada. As cerdas dobradas e a pressão vão liberar uma fina camada de tinta sobre a parte sem tinta.

Com ambos os métodos de divisão, mas especialmente quando você estiver trabalhando com duas cores, é melhor ter um pincel muito seco do que um muito molhado. Isto dá um acabamento detalhado à pintura. Para pintar com eficiência, vá devagar e dividindo de 10 a 12,5 cm por vez. Parece ser chato no começo, mas sua velocidade e precisão vão melhorar com a prática e, mesmo em um cômodo de tamanho comum dá para praticar muito.

Rolos
Trabalhar com um rolo é bem mais simples do que com um pincel. Mesmo um pintor novato pode pegar o jeito em alguns minutos.

Da mesma forma que com o pincel, primeiro umedeça o rolo com água para látex ou outro solvente adequando para outros tipos de tinta. Passe o rolo em um pedaço de madeira, papelão ou até mesmo em um papel de pão para tirar o excesso. Não use jornal, senão a tinta do jornal pode ficar no rolo. Encha metade da parte mais funda de uma bandeja para rolo e passe o rolo no centro. Levante o rolo e passe novamente na parte inclinada da bandeja, parando próximo à parte funda. Faça isso duas ou três vezes para que a tinta carregue o rolo. Então, mergulhe o rolo na parte funda novamente, e passe na parte inclinada até que os pêlos do rolo estejam bem saturados. Você vai saber imediatamente quando seu rolo estiver cheio de tinta. Vai pingar um pouco pelo caminho até a parede e tende a escorregar ao invés de rolar pela superfície.

Para carregar um rolo, encha metade da parte mais funda de uma bandeja para rolo e passe o rolo no centro.
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Para carregar um rolo, encha metade da parte mais funda de
uma bandeja para rolo e passe o rolo no centro. Levante o rolo e passe
novamente na parte inclinada da bandejduas ou três vezespara que a tinta penetre no rolo.
O método mais eficaz de pintura com rolo é pintar de 0,18 a 0,27 m² de área por vez. Passe a tinta com o rolo na parede em ziguezague, sem levantar o rolo da parede, como se estivesse fazendo um grande M, W ou N inverso. Depois, ainda sem tirar o rolo, preencha os espaços das letras com mais pinceladas horizontais ou verticais em ziguezague. Termine a área com pinceladas leves que começam na área não pintada e role a tinta. No final da pincelada, levante lentamente o rolo para não deixar marca. Vá para a próxima área não pintada e repita a técnica do ziguezague, terminando bem embaixo ou próximo à primeira parte pintada. Finalmente, suavize a nova aplicação misturando-a com a área que já está terminada.
Com o rolo, comece fazendo um M, um N invertido ou um W sobre uma área de 0,2787 m².
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Com o rolo, comece fazendo um M, um N invertido ou um W sobre uma área de 0,27m².
Sempre comece com um traço ascendente para que a tinta não escorra pela parede.
A seguir, complete o desenho com traços cruzados.
Você vai poder pintar cada área de 0,27 m² com uma mergulhada do rolo.
Pintores profissionais também sugerem começar com um traço de rolo que se afasta de você. Nas paredes, isso significa que o primeiro traço deve ser para cima. Se passar o rolo para baixo, a tinta pode acumular sob o rolo e escorrer pela parede. Além disso, cuidado para não passar o rolo muito rápido pela parede, pois a força centrífuga pode fazer a tinta espirrar.

Se você tiver que pintar uma grande área interna, um jateador sem ar é a melhor ferramenta a ser usada. Vamos ver os jateadores sem ar e como usá-los com segurança na próxima seção.


quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Construção civil terá PIB forte em 2012


Apesar da deterioração do cenário, obras já contratadas garantem crescimento de 5,2%

07 de dezembro de 2011 - O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil deve continuar crescendo neste ano e no próximo num ritmo superior ao da economia em geral, apesar da deterioração do cenário mundial. Projeções do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) divulgadas ontem indicam que o PIB da construção civil deve aumentar 4,8%, ante um acréscimo de 3% da economia. Para 2012, a estimativa é que o PIB geral cresça 3,5% e o da construção civil tenha uma acréscimo de 5,2%.

Ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou que o PIB da construção civil do terceiro trimestre cresceu apenas 0,2% ante o segundo trimestre, descontadas as influências sazonais. Na comparação com o terceiro trimestre de 2010, a alta foi de 3,8%. "Esse resultado está subestimado", afirmou Ana Maria Castelo, economista da FGV Projetos e responsável pela análise econômica do setor feita pelo Sinduscon-SP. Ela explica que o IBGE projeta o PIB da construção com base no desempenho da indústria de materiais de construção. Como as importações de materiais aumentaram muito, esse não é mais um bom termômetro para projetar o PIB. 

Tanto é que ontem o Sinduscon-SP divulgou projeções revisadas para o PIB do setor em 2009. De uma queda de 6%, houve crescimento real de 8,3% ante 2008. "Em 2009, houve um descolamento entre o PIB e a produção de materiais", disse Ana.

Longo prazo

O vice-presidente de Economia do Sinduscon-SP, Eduardo Zaidan, disse que, como a construção civil é uma atividade que trabalha com um horizonte de prazos mais longos, as obras contratadas hoje garantem o crescimento vigoroso do PIB do setor neste ano e no próximo. "Se houver uma deterioração muito grande da economia, isso poderá afetar o setor no fim de 2012 e início de 2013", disse Zaidan. "O crescimento está garantido por três trimestres."

Ana Maria detalhou que o crescimento projetado para o ano que vem será baseado em três pilares: o avanço mais rápido da segunda etapa do programa habitacional do governo Minha Casa, Minha Vida, as obras de infraestrutura para os eventos esportivos de 2014 e 2016 e o crédito habitacional, que deve continuar em expansão.

Ela projeta para este ano crescimento real de 30% no crédito habitacional em relação a 2010 e de 30% nominal em 2012. Foi o avanço do crédito que reduziu a fatia do informalidade no setor. Hoje as empresas respondem por 65% do PIB da construção.

Fonte: O Estado de São Paulo